De acordo com o cartãozinho dentro do envelope que acompanhava o presente, era para Minos fazer um churrasco com o touro, mas Minos ficou de cara com o bicho e resolveu poupá-lo das brasas.
Posseidon ficou possesso com a teimosia, e resolveu se vingar enfeitiçando Parsifae, mulher de Minos e rainha de Creta.
O feitiço pegou no ato, Parsifae se apaixonou pelo bicho, e não deu outra: depois de um tempo nasceu um minotaurozinho que era a cara dela e o focinho do touro.
Quando o minotaurozinho cresceu e virou Minotauro, Minos chamou Dédalo, o arquiteto, e ordenou que ele construísse um labirinto para a fera morar, e do qual fosse impossível alguém sair.
Como havia vencido uma guerra contra Atenas e andava querendo fazer média com Parsifae depois dela ter feito lipo e botox, Minos passou a exigir que os atenienses enviassem sete rapazes e sete virgens, a cada nove anos, para serem devorados pelo filho de sua mulher com o touro.
Na terceira leva desse jabá, um sujeito metido a valentão chamado Teseu se ofereceu para encarar um vale-tudo com o Minotauro.
Nem bem começou o quebra pau, Teseu levou sorte e conseguiu aplicar um espetacular mata-leão no adversário, acabando de vez com ele.
Após receber o cinturão, Teseu saiu do labirinto numa boa, guiado por um GPS que Ariádne, filha de Minos, havia dado para ele antes da luta e fugiu com ela.
Ninguém sabe se foram felizes para sempre ou se acabaram em alguma Vara de Família do Olimpo, discutindo pensão e todo o resto da parafernália.